A briga entre taxistas contra a Uber é pra valer. Uber é uma destas empresas criadas pela genialidade digital, como as compras pela Internet. Os taxistas reagem contra a novidade. E o quebra-pau continua mundo afora, numa briga entre os costumes e as revoluções comerciais.
Dia 5 passado, quarta-feira, Iacira e eu fomos colocados pra fora de um táxi em São Paulo. O moço do hotel pediu o táxi para nos levar a uma audiência. Seria uma corrida de 15 reais. O motorista ficou nervoso porque pensou que seria uma corrida para o aeroporto de Guarulhos. De 150 reais que interessa a qualquer filho de Deus, que ganha a vida dentro de uma carro de praça. Ele saiu do carro nervoso e pegou a discutir com o funcionário do hotel. Retornou e ficou mastigando ódio dentro do carro.
Eu perguntei: – o senhor vai ou não vai nos levar? – Ele movido pela ira, disse NÃO. E pediu para sairmos do carro.
Como sempre, não discuti, pegamos outro e seguimos a viagem. Nada me abalou. Não me identifiquei e nem dei carteirada. Apenas, fiquei pensando: E agora? Qual deve ser o meu procedimento ao necessitar de um serviço serviço tão essencial? Pego um táxi, como sou acostumado ou ligo do meu celular para o aplicativo Uber. Confesso que o usei por duas vezes em Brasília e gostei.
E agora José?
Vamos deixar o tempo passar, estas coisas todas, só o tempo acomoda, como a luta que se trava todos os dias, entre o velho e o novo. Pelo que tenho visto, a competição é boa e irá puxar a qualidade do serviço de táxi para cima, pensando mais em cativar o cliente, nesta guerra que é a sobrevivência comercial e só ganha quem cativa o cliente e lhe presta um bom serviço.
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