Eu discordo, em gênero, número e grau, da atual direção do MDB de Rondônia. Todos vocês se lembram da Convenção passada. Aquele ato desleal transbordou em mim. Não aceito a direção, mas amo o partido. Porque foi o único que tive. E sempre o honrei em todos os meus mandatos.
Do outro lado, é o partido que mais fez e construiu em nosso Estado. Todos os municípios têm a marca do MDB. Tivemos os governadores: Ângelo Angelim, Jerônimo Santana, Valdir Raupp e eu (por dois mandatos); praticamente, cinco mandatos.

Vamos criar uma nova onda em nosso partido, no Estado: o MDBa. Levar a todos os companheiros o partido mais antigo, que sabe governar. Afinal, de uma forma ou de outra, quase todos os demais nasceram dele, têm sua genética, que errou, que acertou, que tem uma história linda e que pode melhorar muito. Vamos formar lideranças de todas as idades; não necessariamente apenas jovens na idade, mas que tenham visão de um Brasil afundado em crise, e que acenem por soluções locais inovadoras.

Fiquem todos calmos. Ninguém deve sair do partido. Lúcio, Lebrão, Jean, Edson, os prefeitos, e eu, vamos cruzar o estado, juntos, para estarmos próximos, sempre pensando em formar maioria para continuar segurando o nosso Estado. Chegou a hora de abrir os braços a todos, sem exceção, e procurar ser um partido transparente, aberto. Uma amostra verdadeira do povo rondoniense. O partido somos nós. Chegou a hora também de fazermos um imenso esforço para convivência, suportando uns aos outros, sem rasteiras, puxação de tapetes e nem astúcias.

Isto tudo, sendo verdadeiramente democrático; fazer rodas de conversas; ouvir e ouvir. Que em cada município o MDBa construa o seu plano de ação, horizontal, com objetivo de melhorar o nosso país a partir de cada localidade. É como se diz: “a minha aldeia é todo mundo. E todo mundo me pertence.”
É isto, camaradas: MDBa, alternativo, já!