- Agricultura familiar no Século XXI – Foi com esse discurso que Rondônia foi colonizada: por famílias de agricultores, pequenos empreendedores que construíram a base do estado. Agora, chegou a hora da virada. É hora do pequeno produtor ganhar dinheiro.
- Agricultura familiar no Século XXI – Chegou a hora de se colocar conhecimento na produção familiar, inserindo máquinas, sementes de boa qualidade, correção de solo e todo o cuidado com suas “aguadas”. Foi para isto que criamos a RONDÔNIA RURAL SHOW.
- Agricultura familiar no Século XXI – Principalmente na Amazônia, devemos abrir horizontes para outros produtos naturais. É preciso controle de qualidade, certificação e embalagens adequadas, para que possam ser vendidos para todo o país e para o exterior, levando ao mundo a marca da “Amazônia”.
- Agricultura familiar no Século XXI – Não pode e não deve ser exercida em terras sem documentação. Sem documento, o produtor não cresce, não prospera… É preciso regularizar. A regularização da terra inibe o desmatamento ilegal, dá segurança e possibilita o crédito. O Estado enriquece.
- Agricultura familiar no Século XXI – Quero falar das agroindústrias, que precisam de mais apoio, principalmente da IDARON, que deve descentralizar as inspeções e licenciamentos, como já fazem os estados do Paraná e Espírito Santo. Destravar tudo! O pequeno produtor não deve se sacrificar, correndo atrás da burocracia insensível e do pouco caso.
- Agricultura familiar no Século XXI – Parabenizo o “Jacaré” – técnico da Emater, da cidade de Nova Mamoré. Grande líder local, apoiador e orientador de pequenos produtores e sua belíssima festa. Produziu este ano, o maior queijo do estado numa agroindústria local.
- Agricultura familiar no Século XXI – Eu fico olhando os discursos, que sempre se repetem e todo mundo já sabe, que, na Amazônia, tem um “diabo” atrapalhando tudo – que devemos exorcizar – para que de verdade (“em verdade vos digo”) haja REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA. Fala-se, fala-se, fala-se… e nada acontece.
- Agricultura familiar Século XXI – Por tudo que disse acima, pode ainda produzir muito mais alimento para o nosso povo (como também para o mundo inteiro). Vou acrescentar aqui, a AGRICULTURA URBANA. Uso de terrenos baldios, cercados, abertos ou murados, para produção de alimentos. Basta copiar os modelos já existentes.
- Agricultura familiar do Século XXI – Em Rondônia não se pode esquecer do cacau. O cacau pode servir de reflorestamento. Todo pequeno produtor pode ter de 500 a 1000 pés de cacau em suas terras. Bem cuidado, ajuda a aumentar a renda. Nem preciso falar do café e de outras lavouras rentáveis.
- Agricultura familiar no Século XXI – Ainda mais na Amazônia, tem e deve ser diferente. Porque tudo que tem a marca “Amazônia” é bem recebido no mercado. Especialmente os remédios, os couros de peixe, (o açaí é fantástico!), os cipós para o artesanato, as castanhas, o látex, os óleos… e tudo mais que possa ser industrializado.
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