Minha manhã de quinta foi toda no Plenário do Senado. Primeiro, assumi a Presidência da Mesa temporariamente, depois usei a Tribuna e dei continuidade à série referente ao tema educação.  Fiz uma análise crítica e analítica do tempo dos governos militares, que durou 21 anos e o que foi feito. Foi criado o Mobral e também foi prometido erradicar o analfabetismo até 1975. Não conseguiram. Tem uma pedra no meio do caminho que atrapalha os planos. Eu creio que está faltando na realidade é o Governo Federal passar a bola para as prefeituras e apoiar os prefeitos, porque eles é que são os executores do combate ao analfabetismo. O Ministério da Educação (MEC) não vai dar aula para os analfabetos, quem cuida do seu povo são os prefeitos e  vereadores nos seus municípios. Está faltando o presidente estar perto da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), visitar os estados, reunir os prefeitos, fazer uma grande marcha inversa. Ir lá e convocar os prefeitos, dar o apoio para as prefeituras, e o dinheiro da educação não ficar somente no gasto burocrático. O dinheiro da educação tem que ir para o menino, para premiar o professor, que alfabetiza, que ensina verdadeiramente. Não pode todo mundo ganhar a mesma coisa.  Essa valorização da qualidade, do mérito, sendo que, por exemplo, uns fazem muito bem feito e outros não. Então, essa é a diferença que queremos realmente pregar.  Hoje exaltei  esse compromisso verdadeiro dos Governadores e do Presidente da República para levar as condições necessárias para os prefeitos poderem trabalhar.

 

 

Fotos: Geraldo Magela/Agência Senado