A pesquisa científica é que move a humanidade. O cientista é antes de tudo um ser diferente e especial. Parece que tem uma missão. Uma curiosidade incansável. Busca diária pela experimentação. Além de muita paciência.
Eu conheci Dr, Luiz Hildebrando Pereira da Silva, ou somente, Dr Hildebrando. Ele foi exilado do nosso país e morou na Argélia e na França. Sempre pesquisando. Trabalhou no Instituto Pasteur. Em 1987 em diante, agarrou-se com o Estado de Rondônia. Até a morte.
Formou discípulos importantes, muitos, mais na área da saúde, como o Dr Mauro Tada, outro devocionado pela pesquisa. Juntou-se com equipe de pesquisadores da USP e iniciaram, em Porto Velho, com seus laboratórios a pesquisar as doenças tropicais.
O pesquisador sempre vive à míngua. Numa escassez lascada de recursos. Até quando criei a FAPERO (Fundação de Pesquisa do Estado de Rondônia), a pedido do Hildebrando e outros. E ela não pode parar de financiar pesquisadores no Estado e como também, conceder bolsas para pesquisadores, mestrados e doutorados.
O Brasil com todas as suas mazelas, escassez, tem excelentes pesquisadores. Fiquei muito alegre quando vi na TV minha colega de escola Celina Maria Turchi, como preciosa pesquisadora respeitada na área de virologia, especialmente, na epidemia de zika e suas graves complicações – a microcefalia.
Escolas brasileiras – ensino fundamental e médio – promovam as feiras de ciências e deixem os meninos criarem coisas, inventarem coisas e colocarem as mãos na massa, deste admirável mundo que é a iniciação científica.
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