Pela manhã, reunião sistemática com a nossa equipe do gabinete. O Waldo Alves está aqui em Brasília para apresentar o trabalho que ele está desenvolvendo no Estado. Uma análise das ações e planos para melhoria da educação, basicamente para os municípios de Ariquemes e Itapuã do Oeste. O nosso objetivo é diagnosticar e agir inicialmente atendendo as pontuações auferidas pelos questionários da pesquisa aplicada nesses municípios, mas as vezes nós vamos fazer coisas que não estão pedindo e nem querendo. Então, o que eles estão clamando nós vamos agindo pontualmente. O serviço é de Médio e longo prazo. A gente vai melhorando escolas, vai melhorando equipamentos, vai melhorando laboratórios, melhorando atendimentos, e assim vai levando a vida. Foi uma reunião extremamente produtiva.
Hoje quis homenagear justamente a data de 13 de maio de 1888, data da abolição da escravatura. Eu fiz comentários de improviso sobre todas as lutas durante o mais longo período de escravidão no mundo que foi o Brasil, que veio até Século XIX. Graças a rebeldia de alguns insurrectos, insurgentes, como Joaquim Nabuco, literatos, José do Patrocínio, Gonçalves Ledo, políticos importantes daquela época, um grupo maçônico mais reservado também, enclausurados trabalhavam pela libertação da escravatura, e chegou a um ponto que a princesa Isabel, no período que ocupava o império, o pai, dom Pedro II, acho que não teve a força de encarar a escravatura, deu, acho que foi uma desculpa, certo é que ele saiu do governo para uma viagem e ela aproveitou e sancionou a Lei Áurea, lei da abolição da escravatura. Foi um momento memorável o 13 de maio de 1888, que realmente declarou livre todos os escravos brasileiros, todos os negros brasileiros, mas sem nenhum planejamento, sem nenhuma proteção, e até hoje as consequências da desigualdade E do preconceito contra o negro é evidente.
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