Discurso não resolve. Nem lero-lero de boa vontade. Nem cantar nos encontros as músicas do Padre Zezinho. E nem Amigos para Sempre. Nem jurar que Querer é Poder. A educação está dentro do sistema solar. Como um satélite rodando em sua órbita. Ela vai rodando em sua órbita. Porque é um sistema de forças que se equilibram. E hoje, aqui, no Brasil, parece que não aceitamos o heliocentrismo. Aqui é o brasiliocentrismo. Diferente do restante do mundo. É por isto que estamos fora do mundo. Nas piores avaliações. Porque estamos num sistema diferente. Fora da ciência dos astros e planetas. E queremos estar certos. E não estamos.
A solução é mudar o sistema. Mudar a órbita e girar em torno de outro centro gravitacional. A educação tem que gravitar diferente. Quem sabe em torno de Cocal do Alves no Piauí. Em torno de Xangai na China. Em torno de Singapura, do Chile, do Uruguai. A gente precisa mexer nas parafusetas. E como tudo é muito difícil de parafusar.
(Cocal do Alves no Piauí)
Primeiro é ter uma equipe de guerreiros. Com uma missão determinada. Uma coisa de cada vez. Vai e faz, ensina e avalia e controla. Passa para a segunda missão, vai e faz, ensina e avalia e controla. A educação é uma escadaria infinita. Tem que subir um degrau de cada vez. Difícil mesmo foi construir as Pirâmides do Egito. Ou as Muralhas da China. O “sistema” educacional brasileiro está desprogramado. Salvam-se experiências e boas práticas isoladas em municípios e o esforço de alguns Estados. Destaque – Goiás e Minas.
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