O olhar, longe, no limite. Ver pessoas, cores e paisagens. O idoso, andrajo, claudicante. O cadeirante. A calçada, a rua, o prédio não podem limitar ninguém. Obstruir o ir e vir. O fluir da liberdade, com outra velocidade, mas, poder ir.
Foi assim, que andei pela cidade, olhando os seus acessos. Ainda poucos. Aqui e ali, as iniciativas da prefeitura, das instituições de ensino, dos condomínios. As travessias sinalizadas. As calçadas com a guia para cegos. Falo de Ariquemes e louvo o desabrochar de um novo tempo.
O novo tempo, velho, se visto pela luz da Declaração Universal dos Direitos Humanos e assim, a cidade chama para si, a sua responsabilidade de ser cidade, aglomerado humano, concentrado, com significativo percentual de pessoas que clamam por este princípio elementar – o de ir e vir.