Cesta de crises.
Turbantes coloridos de esperanças adiadas. A desigualdade brutal. A riqueza concentrada exuberante. Fausta. A violência. A droga esticada na rua. A corrupção endêmica e cultural. As facções criminosas. A crise na saúde. A educação desqualificada. A crise política. A falta de fé no país.
Mas, não é só em nosso país. Em todos os países emergentes. Ricos no PIB, não saem disso, como China, Índia, Rússia, Brasil, Africa do Sul. Países que não se entendem por dentro. Que não se esticam a todos. Aldeias, quilombos, favelas.
Que nas metrópoles gigantescas se misturam com vacas sagradas. Tem dois ou três lados. E nós, ficamos alegres em sermos”emergentes”. Parece que emergente vai emergir. Um afogado que quer emergir. Botar o nariz de fora.
Por que as crises demoram tanta a irem embora? – Eu não sei. Confesso que não sei. Mas, temos que jogar o jogo. Fazer o que nos cabe, de verdade, arrochar, reformar o Estado, deixá-lo em seu lugar, para prestar serviços. A economia ficar de fora do Governo, com quem sabe trabalhar e cuidar de dinheiro. Que é a iniciativa privada, que deve ser regulada e no mais é dar oportunidades, aos pequenos empreendedores existentes na imensidão emergente.