Ainda penso como minha avó. E veja que ela criou filhos e tocou a vida sozinha. Assim foi também minha tia Luizinha. As duas arrastaram suas vidas e famílias nos anos cinquenta, sessenta e mais além. A lógica foi a mesma: trabalhar e economizar. Ninguém fica rico de uma hora para outra. A não ser a raríssima sorte de uma mega-sena acumulada. É sempre importante ter uma reserva para momentos difíceis. Com o Estado deve ser a mesma coisa. Com o comerciante, o industrial, o fazendeiro, o grande e pequeno produtor – a mesma regra.
Dá até medo ler jornal hoje em dia. Revista, nem falar. Dá frio na barriga a quantidade de ameaças que são publicadas nos impressos. Sempre houve crise no mundo. Elas vêm depois de guerras ou desastres da natureza (secas) ou sem explicações nenhuma. A economia é um balanço. A cada ciclo a economia melhora e noutra a economia piora. O Estado é o gerente do país. E nós todos os trabalhadores. Ao Estado cabe seguir a lógica da minha avó e da minha tia, para que todo mundo siga o seu exemplo. Destaco aqui a figura do líder, do líder local, do Moisés, para conduzir o povo. Cada lugar tem lideranças respeitáveis. Ao líder cabe discutir e encontrar alternativas novas para o crescimento de todos.
Aqui em Rondônia o que se deve fazer é trabalhar. Criar soluções locais para as nossas eventuais crises. Cada cidade tem a sua vocação, tem o seu rumo. Fique sabendo que ninguém virá aqui nos ensinar a fazer nada. Nem daqui e nem de fora. Nós e mais nós teremos que dar o duro para contornar nossas próprias dificuldades. E pensar, por outro lado, nas vantagens de morar neste Estado. Tem chuva – tem. Tem terra boa – tem. Tem gente trabalhadora – tem. Tem juventude – tem. Muito bem, outro fator importante – o tempo certo. O vento a favor, a boa onda, o pensamento forte e coletivo de que por aqui as coisas darão sempre certo.
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