Quando se olham os números, logo se vê que o Brasil não é um país tão pacífico como se diz e pensa. Mas temos a nossa guerra civil silenciosa, de todos os dias. Basta ver os jornais da tarde para se estarrecer. É gente matada com bala, com faca, com chutes, pauladas. É gente que morre nas estradas e nas ruas, no transito sem freios.
Além da matança tem os crimes contra o patrimônio, furtos e roubos, que apavoram as famílias. Não basta apresentar estatísticas frias para abrandar a dor das nossas consciências. É preciso agir, com a tropa, os recursos e meios de que dispomos.
Quando falo país, incluo Rondônia. A polícia é treinada para correr atrás do bandido e prendê-lo. Tudo bem, se prendesse todos. Mas nada se tem para proteger o homem de bem. Mas, colocar a RP atrás do bandido e trocar tiro com ele, parece mais emocionante. Como nos filmes de bang-bang.
Não é difícil reduzir a criminalidade em Rondônia. Porque sabemos onde acontece o crime. A cidade, rua, o bairro, a hora, até mesmo o endereço. Basta deslocar a polícia nestes pontos. Monitorar os locais mais perigosos, como câmeras. Há bons exemplos neste país e no mundo, em que estratégias integradas reduziram e muito a criminalidade. Segurança pública é ciência, tem que ser estudada e pesquisada profundamente, ao lado de investimentos sociais nas comunidades mais carentes.
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