Há homens que tem causa na vida. E encontro motivos para se justificar como homem, um ser passageiro, que nasce e morre. Mas, mesmo assim, neste curto espaço de tempo, procura de maneira heróica a fazer o bem. Além do propósito imortal. O bem é bem de qualquer jeito que seja feito. E das mais variadas formas.
Raimundo Dima Lima, (Sargento Dima) é um deles. Ele é o gerente do Parque de Corumbiara – vasto bioma híbrido, meio cerrado e meio pantanal, que veste com suas cores belas, um pedaço de Rondônia.
O Parque tem 395 mil hectares e já foi maior, se não fosse golpes de esperteza acontecidos no passado. E vai bem longe, lambendo os berçários de Mequéns. Dima e mais dois companheiros guardam todo este patrimônio, com a participação da vizinhança que o respeita e ajuda. E mais a Polícia Ambiental.
É de se encantar com o Parque. Eu tive lá. A proteção é integral, com baixíssimo índice de danos ambientais. A população do entorno já entendeu a importância do Parque, das aves, dos animais que é orgulho de todos. Este é um feito do “agora” para as gerações futuras, que muito pode usufruir desta beleza fantástica, com formas econômicas sustentáveis, como o turismo de contemplação, de aves, de pesquisas cientificas e trilhas. A exploração racional dos buritizais de maneira sustentável pelas comunidades vizinhas.
Há cinco anos não foi lavrado nenhum auto de infração no interior do Parque. Louvável. Incrível. Honroso. E ainda por cima, faz com a participação, de alunos e voluntários, o repovoamento de quelônios na região.
Dima foi homenageado pelo Governo, escolhido no pente fino do Estado, com a Medalha Marechal Rondon, que poucos rondonienses têm. Pelo seu trabalho sério, devoto eu posso dizer, na devida proporção, é o nosso Rondon do Parque.
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