À frente as helicônias abrem seus braços vermelhos
O outono bate diferente sobre o abril tingido de azul nítido
Lá do outro lado de mim, está você, meu ancestral longínquo
Confesso que de mim não espero mais do que sou
Um congestionador de linhas
Esta flor em vespa denteada me agride
E o corte no seu caule chora lágrima gomosa
Este seu fundo de investimento brota um penacho em leque
Sou este momento que pode não existir
Sem retórica e sem poesia
A economia não prospera na alma.
Confúcio Moura