IDARON é a agência de defesa sanitária de Rondônia. Ela foi criada, basicamente, para erradicar a febre aftosa. E fez bem feito. Agora mesmo, em reunião recente, Rondônia e Acre foram convidados a aderir ao programa fantástico – LIVRE DE FEBRE AFTOSA SEM VACINAÇÃO.
Muito bem. Muito bom. Mas, a IDARON. Falo “a” Idaron, no feminino, porque se trata da Agência. Normalmente, falamos “o” Idaron, como se fosse o Instituto.
Agora, o bicho pegou. A IDARON não visa somente a erradicar e controlar a febre aftosa. Que fez muito bem. E continuará fazendo. Ela deverá cuidar de outras doenças importantes, nas vacas leiteiras, que são muitas doenças e tem vacinas. E que deve iniciar logo.
A IDARON deve cuidar da madeira. O madeireiro rondoniense está passando vergonha. Suas cargas são presas em Mato Grosso. Perdidas. Ou multadas. Será preciso desenvolver a parte que a IDARON não fazia de rotina, o controle e a tipificação das espécies vegetais. Fazer logo.
A IDARON cresceu muito sua abrangência de ação, principalmente, nas AGROINDÚSTRIAS e só há dois técnicos para fiscalizar o Estado inteiro. Já falei: – terceirizar serviços acreditados com base em editais. E pronto. O que é feito em quatro estados da federação. Solte o serviço e vamos atender bem a todos.
IDARON deve melhorar a parte de tecnologia em suas agências. Treinar o pessoal, colocar tudo na Internet. Ser transparente. Claramente. Translúcidamente, transparente. E cuidar da fronteira com a Bolívia, com esmero e técnica.
IDARON precisa manter suas agencias do interior com segurança, limpeza dos seus terreiros, água para todos, digitalizar processos, liberar GTAs eletronicamente. Ninguém precisa amanhecer o dia à porta da agencia da IDARON. Tudo pelo computador.
A parte administrativa, o núcleo duro da IDARON, não se entende. É preciso formar um núcleo gerencial e administrativo competente. Entrosado. Comprovadamente competente. Que faça movimentar a máquina. E gastar, bem gastado, o dinheiro do FESA. Não se justifica tanto dinheiro em caixa, sem gastar bem gastado. E deixando o pessoal no interior à míngua.
A IDARON cresceu. O Estado cresceu. A IDARON é bacana. Sabe trabalhar. Mas, tem uma amarração burocrática que não deixa A IDARON fluir. Darei dois meses, apenas, dois meses, para que a equipe atual mostre serviço.
A Assembléia Legislativa agiu rapidamente. Foi pronta. Numa sessão extraordinária atendeu a todos os pleitos dos pequenos frigoríficos do Estado. Aprovou contratação emergencial de veterinários. Criou dois órgãos de fiscalização na estrutura da IDARON. Fez tudo que foi pedido. Isto para que se possa implantar rapidamente no Estado, o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal – SISBI-POA.
Ficou combinado que a IDARON credenciaria empresas do ramo no Estado. Regionalizadas. E rapidamente. A EMATER e SEAGRI, na hora, disponibilizaram cinco veterinários a mais. Foi tudo atendido. Agora, chegou a vez da IDARON agir. Vou esperar o sangue ferver. E ver como fica a situação. Agora, é agir e agir. Sem tempo para desculpas.
IDARON tem que se integrar com a pesquisa. Deve financiar a pesquisa científica. Tantos para os seus técnicos, como também para outras instituições. Sobre os diversos temas que lhe interessa. Para que isto aconteça, basta elaborar termos de cooperação. E fazer acontecer.
E tem mais – ovos, peixes e outros animais. A IDARON deve se mover no tempo contemporâneo. O Estado cresceu muito.
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