Toda escola tem o mesmo significado de uma igreja. Salvar. Eu fico pensando o seguinte: cada aluno é um bem precioso, porque cada aluno é um ser humano, e cada ser humano deve ter a mesma oportunidade. Esta coisa de oportunidade de direito e de deveres já está prevista na Declaração Universal dos Direitos do Homem. Só tem que, na realidade, isto não acontece. Mas, tem que acontecer de qualquer jeito. Ainda mais agora, que o Brasil está na “casa” do aparentemente sem jeito. Muito bem. E como transformar a escola num santuário de oportunidades iguais? Cada aluno deve ser monitorado como um diamante precioso. Se ele faltar a aula hoje, a escola deve mandar alguém na casa dele. Só não virá para a escola se tiver doente. Cada aluno deve aprender dentro do seu limite. Se não tiver acompanhando a turma, tire o menino para examiná-lo bem. Pode ser doença nos olhos ou nos ouvidos ou qualquer carência acumulada. Acompanhe o menino. Um por um. Como você vai chorar se perder uma pepita de diamante. Você deve chorar se perder um aluno para o mundo do vício. Porque cada aluno tem facilidade e tem dificuldade para aprender. Basta que você fique perto e cuide dele. É por isto, que estou criando a Escola Lydia Jonhson, o Programa Asas do Saber. Esta escola ainda não tem nenhum aluno.
Eu vou buscar este aluno, que abandou a escola e está por aí, nas ruas ou em casa, zanzando. Quero este menino na Escola Lydia Johnson. E esta escola será bem diferente. O aluno será a pedra preciosa que estava perdida. E agora achada. E é por aí, que sirva de exemplo para o Estado inteiro, que não se pode perder um aluno, principalmente, entre os 14 e os 17 anos. Vamos trazer de volta estes jovens para a escola e dar a eles os direitos que eles têm. O direito de oportunidades iguais e à educação.
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