O homem é bruto. De certa forma é mau. Se deixá-lo à solta acaba com tudo e vai fazendo e achando que está tudo bem. E tudo certo. Porque o mundo de cada homem é o seu próprio mundo. E a sua racionalidade passa a ser a do seu interesse. Por isto há necessidade de se estabelecer o limite. E o limite para o homem é a lei. Ele vai até o limite da lei. Passou do limite é crime. 
A guerra dos ambientalistas ao longo da história é justa. Ao longo dos anos tem perdido batalhas. E muitas. Porque o conceito de desenvolvimento é forte. Destruir a natureza para ganhar dinheiro sempre foi forte. E a luta é desigual, porque quem tem dinheiro tem o poder. Ou está próximo ao poder. Tem influência. Nos últimos anos a própria natureza mostrou a verdade. Faltar água em São Paulo foi doído. As enchentes, terremotos, aquecimento global, estão aí , bem às claras. 
Dá para se viver bem, produzindo com boas práticas, novas idéias, conceitos, modelos e no limite das leis ambientais.
O desmatamento da Amazônia ainda persiste. Tirar madeiras de reservas indígenas e unidades de conservações, é uma barbaridade. Invadir unidades de conservações e desmatar é outro crime contra a humanidade. Estes julgamentos deveriam ser em tribunais internacionais. A gente passou por fases, por incentivos para desmatar, mas, tudo isto passou. Valeu! Assim surgiram Mato-Grosso, Rondônia, Pará e Tocantins. O limite da lei chegou. Chegou na hora certa e ao seu ponto final.
A vida está ameaçada. O homem que se acha o rei da razão, está numa sinuca de bico. O homem que se acha o rei da terra, não passa de cometa em movimento rápido, que corta o céu e desaparece. O homem não passa de um imaginário que ele próprio criou. Que no concerto universal de grandeza nada que o destaque dos outros animais. E se põe a desmatar, a poluir o ar, os rios, o solo, os mares. A matar aves, animais e peixes. Até o limite da extinção. A se matar também em guerras, violências no cotidiano, por preconceitos e fanatismos extremistas. O homem tem que ser repensado, a partir do próprio homem e dos outros bichos também, como o animal mais perigoso da natureza. Mais do que as cobras, a onça pintada, os lobos, gaviões.
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