Lendo o livro do Ziraldo – Rondon Menino Cândido, vi em suas folhas ilustradas, de fácil e interessante leitura, como um menino pobre, pantaneiro, órfão de pai e mãe, fez carreira heroica em nosso país. Cumpriu a missão militar que lhe foi confiada – construir redes telegráficas, ligando o Rio de Janeiro ao Brasil do interior. Posso dizer, naquela época, Brasil profundo, desconhecido, bravo.
E ele fez.
E agora, século XXI, estamos aqui em Rondônia, estirando fios também. A fibra óptica. Bem diferente do telégrafo. Por ela se transporta a voz, a imagem e os dados. E o mais importante, esta fibra está esticada na rede de transmissão passando por todas as cidades do eixo da BR – 364 até Guajará-Mirim.
É um riqueza impressionante.
Agora, com ela disponível, é só puxar pra dentro das cidades e deixar a imaginação rolar.
O admirável mundo novo chegou. Se os prefeitos fizerem, como Rondon fez, Rondônia será de fato merecedora de ser Rondon. Com aulas à distância, os prontuários médicos, os estoques, os processos, acabar com o papel na administração pública, sinalização de trânsito, painéis luminosos, a regulação de consultas médicas, diário do professor, matriculas escolares, câmeras de vigilância, dispositivos nas viaturas policiais para chamadas e localização, muita coisa, tudo e muito.
É o menino Rondon dentro de cada um de nós.
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