Breve completarei seis anos de governo e as nuvens vão se movimentando sempre, mas, governo tem também o seu movimento. O movimento deve ser o de regularidade, ora rotação ou translação com seus ritos, costumes e princípios. E o povo vota no governador, no seu discurso, na força da sua energia do discurso e das propostas. E este eleito organiza o seu governo, com gente competente, de confiança que deve ser afinada e que trabalhe duro para que o conjunto tenha e ofereça bons serviços e resultados. E todo mundo deve ter força para trabalhar, vontade, propósito.
Este meu “post” de hoje, não é desabafo e nem ameaça, mas, de agora em diante, como numa corrida de Formula 1, os pilotos aceleram mais é na reta final. E é isto que eu quero contar com todos. Ninguém pode querer ser dono de pedaço de governo, como “aqui quem manda sou eu”, de jeito nenhum. Há um nome genérico – GOVERNO, que significa conjunto de ações e atitudes que visem a atender melhor o cidadão. E nada mais. O Governo somos todos nós.
Se o Governo terminar o seu ciclo de mandatos com alto desempenho, todos receberão louros e medalhas de ouro. E se desejarem podem também seguir suas carreiras políticas. Ou de outra forma, como competente, contribuir com outros governos, prefeituras e mesma na iniciativa privada. Ninguém ganha com o fracasso. E quase sempre o camarada clama por mais autonomia, não há mais autonomia para gerentes, secretários ou presidentes de autarquia. A autonomia está na lei que disciplina a função. E outros reclamam porque tem pouco dinheiro, não justifica, se não pode fazer muito, que faça pouco, mas, o essencial e necessário.
Ninguém pode se julgar cansado na reta final. Mas, na reta final há mais necessidade de perícia, de cuidado, porque infelizmente, no Brasil, parece que fim de governo se tem e se cria um sentimento de “terra arrasada”, de irresponsabilidade, como se fosse um anúncio para cada um de se “arrumar” e que se lasque o governador. Meu grande camarada, não tem mais espaço para besteiras, nem coisa errada. Não tem mais espaço. Se assim pensar, pobre de você, pode terminar muito mal a sua vida e da sua família.
Cada governo deve deixar o seu legado para o povo, como marca da sua existência. E é por isto que terei todo cuidado, de agora em diante, com as substituições, que terão por princípio essencial – a confiança. Não tenho mais tempo para experimentar genialidades. Nem desmontar o meu governo para reconstruí-lo com bases duvidosas. As mudanças serão graduais quando necessárias e o movimento será entre o time da casa. Nada de gente louvada, gloriosa, encadernada de bibliografias, mas, de cidadãos honrados e compromissados com o meu governo, que me ajude a deixar um legado proveitoso para o nosso querido Estado de Rondônia.
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