Rondônia já comemorou, anos atrás, a autorização para criar o pirarucu em cativeiro, com fêmeas licenciadas pela IBAMA. Tudo bem até aí. E o pessoal começou a criar, e foi criando cada vez mais. Dominou os procedimentos de produção. Excelente. Só tem um problema – uma única empresa que faz a compra de toda a produção do Estado.
Tem muito pirarucu estocado nos tanques. E manter peixe no tanque acima do peso, dá prejuízo porque a ração é cara. E cadê a empresa para comprar? Ontem, mesmo recebi o Genivaldo, da cidade de Cacaulândia, que veio me denunciar esta situação, em nome de vários produtores que estão como ele. Sem resposta imediata, estou escrevendo este texto, justamente, para ser lido e divulgado Brasil afora, para que outras empresas entrem no mercado do “bacalhau da Amazônia”.
Esta semana, discutirei este tema com produtores e com o nosso pessoal da Secretaria de Agricultura para buscar mais empresas brasileiras interessadas na compra deste precioso peixe. Ainda mais agora, que prometi até o final do próximo mandato, atingir a marca de 250 mil toneladas de pescado por ano.
Confúcio Moura.
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