A previdência social tem na sua concepção a obrigação do equilíbrio de suas contas, no entanto os modelos que foram criados no passado, onde os Estados, a União e todas as esferas arcavam com o custo, hoje não suportam mais a carga sozinhos. Não é porque os governos sejam ruins ou injustos. É porque nesse regime a conta passou a não fechar. Os novos e ativos trabalhadores, que pagam a conta dos aposentados e pensionistas também estão envelhecendo e a base da pirâmide social pode sofrer um colapso se mudanças não forem tomadas com celeridade. Por isso estamos implantando a previdência complementar no Estado. O objetivo é evitar no futuro a falência do atual sistema. É a solução. Fui tratar desse assunto com o secretário nacional da previdência Carlos Gabas em Brasília e sai de lá animado. Rondônia será o primeiro Estado a adotar esse modelo no Norte do país. Já havíamos criado em 2013 a lei de previdência complementar, mas faltava o modelo de gestão que desse a garantia de aposentadoria aos futuros servidores. Daqui a uns 35, 40 anos, quando o servidor for se aposentar, ele receberá do Iperon o teto da previdência que atualmente está em torno de cinco mil reais, e também receberá um complemento do fundo dos servidores públicos federais.