Quando olho pra mim, parece que o tempo não passou. Que continuo o mesmo. A impressão de juventude. Só caio a ficha quando encontro jovens com mais de 30 anos, que chegam perto de mim e falam: – eu nasci em suas mãos.
Eu penso: desconjuro da minha idade! Em Candeias encontrei com um jovem médico, especializado em geriatria, filho do Zambão e Arlene, Jaru, que veio me dar um abraço. E me contou a mesma história. Vou andando e vou encontrando. Eu falei pra ele: agora, cuide de mim. 
Estou andando pelo Estado, para mim tudo é festa. De vez em quando uma cara feia, eu deixo pra lá. Finjo que não vejo. E não tem jeito, não mudo, por mais queira mudar, porque os tempos pedem mudanças, mas, não sei ainda que tipo mudança o 
povo deseja.
Enquanto isto, vou seguindo do meu jeito. Reencontrando, cumprimentando, abraçando, puxando conversa, sorrindo, falando do passado e do glorioso futuro.
Por enquanto, é só PRÉ. Pré-tudo
enquanto não chega a campanha propriamente dita, eu vou “prefaciando” o livro que se chamará CAMPANHA.
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