Prosa boa. Não chamo de audiência, a conversa que tive com Cacildo – Superintentende da Ceplac. E o tempo voou rápido e como voa rápido o tempo quando se gosta da conversa. Junto com ele vieram mais dois pesquisadores e o tema foi a importância da plantação do cacau para a economia do Rondônia. Porque o pessoal da CEPLAC, por ofício e convicção, depois de anos de pesquisas, acreditam na cacau como importante componente da riqueza de municípios e do Estados. Ainda mais agora, que depois de juntar anos de estudos, de viagens, de experimentações, oferecem ao Estado de Rondônia, vários clones tolerantes às doenças conhecidas e alta produtividade.
A plantação do cacaueiro em Rondônia deve vir de baixo para cima. Da agricultura familiar para a agricultura comercial avançada. Falo isto e ao mesmo tempo retiro as palavras, o cacau é importante para todos igualmente. Na Rondônia Rural Show foi apresentado vários modelos de roças, consorciados com banana e cacau. Dentro as variedades me encontrei com o CCN-51, velho conhecido meu, que há 18 anos fui conhecer na Fazenda Santa Beatriz no Equador, próximo a Guayaquil. Um cacaueiro forter e vacinado contra doenças. Pronto. Ele chegou aqui, forte para ser plantado e produzir riqueza para o Estado.
O meu texto se insere, justamente, neste momento que o país passa por dificuldade. E para atravessar esta ponte precisa de tempo. E está aí disponível na CEPLAC esta oportunidade para o produtor diversificar a sua riqueza, inserindo vários modelos de consórcios agroflorestais: com o cacau, a grande novidade é com a criação do pirarucu ou pintado em tanques superificiais, tipo piscinas. Os adubos do tanque nutrem o cacaueiro. Um ajuda o outro. E todos ganham. Chegou a vez do PIRACACAU. Nada melhor do que o tempo para nos ensinar, com as coisas se completam em harmonia.
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