E continuando a conversa, Parque Nacional existe para ser preservado. Não se cria um parque sem mais, nem menos.
O Parque Pacaás fica colado à Reserva Indígena Uru Eu Wau Wau, um entra no outro. Se não fosse a diferença do parque em se transformar num limite fantástico, onde tudo ali é transição, de geografia, vegetação, e avançar pra cima, onde um platô imenso, a Serra dos Pacaás Novos, constitui o ponto mais alto do Estado, cerca de mil metro de altura, em relação ao nível do mar.
Rocha por cima, água por baixo, belezas extensas a sumir de vista. E neste lugar há gente invadindo área da reserva, derrubando a vegetação para plantar capim. Crime! Eu recomendo a todos estes ocupantes que saiam da reserva. Deixem o Parque em paz. É um aviso importante, para se evitar dor de cabeça, mais tarde.
Do Pacaás nasce a maioria dos rios rondonienses. O próprio Rio Pacaás que flui para o Mamoré. E os demais, Jamari, Candeias, Urupá, Anari, Machadinho, Urupá, Jaru e outros tantos. Se desmatarem o Parque, os rios secarão. Aí está a causa da minha preocupação. Eu pergunto a você, caro leitor, é crime ou não é?
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