É isto aí. Coisa séria. Rondônia pode-se crescer e crescer cada vez mais, sem precisar desmatar uma árvore. Não me venha com o discurso da década de 70. Me poupe. Aquilo tudo passou. Éramos todos grandes ignorantes. O INCRA era ignorante. O Governo Federal da época era ignorante., Cada momento com seu erro. Com suas besteiras. Era a onda, o motivo, a justificativa. E fizemos tudo errado com apoio do Governo Federal. Esqueça o passado, meu irmão. Esqueça.
Eu já era Deputado Federal e agora, me considero, um grande ignorante. Quero me encontrar com José Sarney Filho para lhe pedir desculpas. Ele era Ministro do Meio Ambiente e na Comissão de Agricultura o agredi com palavras toscas, por ser contra a política de controle do desmatamento na Amazônia. Errei. Confesso. Errei. Pequei. Hoje vejo, quanto mal provocamos ao Estado e ao mundo. Quantos desastres? Quantos igarapés secaram? Quantas nascentes secaram! Quando sobrevoo o Estado vejo cacimbas feitas com máquinas para dar água ao gado. Cadê os igarapés? Quanto custa furar poço artesiano no pasto?
E o desmatamento aumentou, mesmo com toda recomendação para não se desmatar. Mês de outubro foi o Estado que mais desmatou na Amazônia. E o que é pior, o desmatamento em áreas em unidades de preservação. Tanto as Estaduais como as demais. Claro que o Governo Estadual tem que tomar providencias. Correr para implantar e definir claramente, em lei de zoneamento atualizada, todas as áreas, mesmo aquelas que estão ocupadas por pequenos, médios e grandes agricultores. No mais, é clamar aos rondonienses para um pacto pela preservação da floresta. E daí pra frente aproveitar as áreas degradadas de pastagens, as capoeiras e outras áreas consideradas improdutivas, mas, corrigindo o solo voltará a produzir bem.
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