Para vocês me entenderem bem, observem o trabalho das APAES, das igrejas, das associações civis, cooperativas, organizações não governamentais (Médico Sem Fronteiras, WWF, Greenpeace e mais), a força do voluntariado, todas elas somadas, nos países que foram estudados, são responsáveis por contribuírem com 5% do PIB. No Brasil, sem os dados bem avaliados, creio que se aproxima também deste número.
A sociedade civil é a arena básica onde a civilização se desenvolve. O terceiro setor é um bem comum, que explora o sentido da nossa própria existência.
É por isto que resolvi escrever este artigo hoje, para deixar bem claro, que estas atividades são importantíssimas para geração de empregos e de riquezas. E mais à frente, será ainda maior, com o aumento da onda da economia colaborativa, que andará pelo meio, entre o capitalismo e o socialismo. Mesmo, por força do nosso atraso, o serviço público ainda não abraça, esta imensa força de riqueza que fica por aí, até marginalmente. O que é uma pena.
Não se deve parar de divagar. E nem de filosofar. E nem de profetizar coisas. Ou correr riscos e até mesmo errar. Muito menos de fazer as ligações entre os tempos.Todo mundo copia todo mundo. E todo mundo está mais ou menos em crise. E que nos restará, cada vez mais, sera inventar coisas, como se diz: “por a cabeça para pensar”.
E o emprego é comido pela máquina cada vez mais inteligente. As empresas compram máquinas novas para dispensar mão-de-obra. Não há uma data determinada para a terceira grande revolução industrial. Ela já começou. A todo este segmento que trabalha por baixo e por cima, no invisível de tudo, mas, representa uma força incrível na economia e na ocupação das pessoas mundo afora. É o terceiro setor.
E tem outro segmento, o subterrâneo do subterrâneo, que é a informalidade, do pequeno dinheiro, do pingado, do trocado, do escambo, que é uma das mais criativas de todas, porque é – ou fazer do jeito que pode ou morrer de fome. É esta economia dos pequenos consertos, da venda nas calçadas, de porta em porta, das sacoleiras, do bolo, do pastel, dindim, da marmita à frente da obra e tudo que se faz em campo aberto.
A tecnologia não acabará com o emprego, porque o desemprego se resolverá invariavelmente, o que acontecerá é a redução do trabalho assalariado. E isto progredirá cada vez mais.
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