Todo mundo quer mais industria em Rondônia. Porque mais indústria significa mais produção, mais riqueza e mais emprego. Vamos deixar tudo de lado e falar na indústria do leite. Os latícinios rondonienses estão muito bem equipados. São indústrias que se equiparam as maiores do nosso país. Só tem uma coisa, estão trabalhando com sessenta (60%) de ociosidade. Veja que tamanho prejuízo. Enorme. O motivo de tanta ociosidade é a falta de leite.
Dá vontade de rir e de chorar. Falta de leite. Sendo Rondônia um Estado tipicamente da agricultura familiar, onde todo sítio tem vaca leiteira e ainda assim, não tem leite para atender aos nossos laticínios. Pois é verdade.
Este negócio de festa de peão, com concurso da vaca, pela Emater, para medir e competir uma vaca com outra, novilha com outra, como se fosse um grande feito, mostrou com o tempo, que não dá resultado na produtividade dos sítios, lotes e fazendas. É mais um rotina, um costume, do que uma solução ou revolução.Porque se desse resultado prático, os laticínios não estariam do jeito que estão. O Estado deve ser forte. A Emater virar o jogo.
E não tem modelo pronto e acabado, não senhor. Tem que se fazer é tudo. Melhorar pastagens, as rações, enquanto vai se melhorando a genética, simultaneamente. É meter a cara para fazer. Eu quero recomendar mais uma vez a nossa Secretaria da Agricultura e a Emater, para trabalharem duro, para o aumento da produção leiteira no Estado. Vamos reagir, mais bravamente, para melhorar a riqueza do nosso Estado. O leite dá dinheiro.
Os laticínios também devem investir. Mexer os neurônios, emendar pontas deles, os de baixo e os de cima, para quem sabe, fazer como as lojas de departamentos: além de indústrias serem também bancos. Como muitos empresários do ramo da soja, do milho e do arroz. Eles metem a mão no bolso e financiam as plantações, sementes, máquinas para mexer a terra e insumos. Os laticínios também devem fazer o mesmo. O laticínio e banco, financiará o produtor para melhorar o seu leite. Ou ajudá-lo com orientação técnica para complementar o serviço da EMATER. E termina que todo mundo ganha mais.
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