Pra mim valeu a pena fazer parte do Consórcio Brasil Central. Os governadores dos seis Estados e mais dois do Norte reúnem-se para conversar e cada um trazer o que tem de melhor para o grupo. E de certa forma, fazer e praticar governos compartilhados. E tudo é resolvido por unanimidade. Enquanto, um não tiver de acordo, não se para de conversar. Sobre a EDUCAÇÃO já ficou combinado. Tem que melhorar em todos os Estados. E o foco é o ENSINO MÉDIO PROFISSIONAL. Não adianta ficar brincando de fazer educação que não resolve nada. Pelo menos o aluno fazer o ensino médio e logo depois ter condição de arrumar um emprego. E se mais tarde, assim desejar, pode fazer o curso superior às suas próprias custas.
Várias consultorias já estão contratadas ou estão trabalhando voluntariamente. Uma delas é o Itaú Social que pegou firme no Ensino Médio Profissional. Eu já marquei para dentro de trinta dias, lá no Centrer de Ouro Preto, iniciar a formação de trinta professores multiplicadores para o ensino médio profissional. A professora especialista Ana do Itaú virá fazer a abertura e mostrar a realidade pra todos. E daí pra frente, pegar gente do próprio Estado para preparar nosso pessoal. Estes professores serão os líderes da transformação. Eu estarei lá o tempo que for necessário. Quem quiser falar com o Governador que vá ao CENTRER da Emater em Ouro Preto, vou ficar lá, comer lá, dormir lá, tomar banho lá, ir ao banheiro lá.
O Instituto Abaitará irá mudar também. Até agora não se justificou. E todas aquelas escolas desenhadas no mundo dos sonhos vai descer à terra. Chegam de flutuações fosforescentes. De ditos e não ditos. De estertores de mudanças e delírios e alucinações. É o pé-no-chão. Ou como se diz o arroz com feijão. E tudo vai mudar porque o Estado não tem nada organizado para educação profissional. Tem até alguns laboratórios dentro de caixotes há mais de dez anos e não saíram de lá, nem a ferro e nem a fogo. Educação Profissional tem que ser como o IFRO, O SESI, SENAI e outros de sucesso que tem por aí. Ninguém precisa inventar a roda. Mas, se não puder contratar professores por OSCIPS, terceirizados, OSS, que se contrate por concurso público. Que não concordo, de imediato, nesta fase de tentativas de erros e acertos. Melhor seria a contratação com estes organismos, para que se possa primeiro engrenar a máquina. E depois, aí sim, se o Brasil não mudar, como espero que mude, este mundo de leis protetoras e isonômicas, estabilidade, estes entulhos pré-históricos, outro governador, lá na frente possa fazer estes benditos concursos públicos.
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