O esporte por toda parte

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Bate-BolaO esporte é também salvador,  promotor de craques,  instrumento da paz,  educação para a vida, poderoso instrumento de marketing de uma cidade ou estado. O jovem que se dedica ao esporte aprende a obedecer regras. A ser ético. A ter bom desempenho escolar. Além de se cuidar melhor do corpo e da alma. Sendo tão importante, fico pensando, os reais motivos que não se aproveitam as inúmeras quadras esportivas existentes na cidade. Aqui, a minha cidade de referência hoje é Porto Velho. Mas, o que falo pode ser feito em todo lugar. Os campeonatos de futebol, basquetebol, vôlei, futebol de salão, handebol todos eles ou em torno deles se junta muita gente. E o povo se alegra e se integra. As comunidades da zona rural se encontram geralmente, nos finais de semana, em torno dos campos de futebol e nas igrejas. Há uma magia fantástica no esporte, daí se vê a imensa disputa dos países para sediar uma olimpíada ou copa do mundo. Tudo é bonito. Extraordinário.  Nunca vi uma cidade com tantos flamenguistas apaixonados como tem a nossa capital.  Mas, nem o esporte mais popular, que é o futebol, está organizado na cidade, tanto pelo poder público como pela iniciativa da sociedade. Escapa aqui e ali as escolinhas de futebol, tocando no peito e na raça, por pessoas fantásticas, sem recursos, sem apoios, mesmo assim, organizam times e pequenos campeonatos do jeito que podem. E é por isto que estou escrevendo este artigo, para tirar da zona de conforto, as secretarias de esportes que existem nas prefeituras e no estado, que geralmente, cada uma fica longe da outra, ninguém conversa para que possam juntar o pouco recurso que cada uma tem, para promover o esporte livre nas mais de cem quadras esportivas existentes em Porto Velho.

JoerGrande maioria delas nas escolas e nos feriados, finais de semana, até mesmo à noite ficam ociosas. É uma pena, além de imenso desperdício de recurso público investido, sem dar atendimento às necessidades essenciais da juventude, sendo que uma delas é o esporte. Porto Velho é uma cidade festeira, gosta de movimento, ama soltar pipas, descer ladeiras em carrinhos de rolimã e todo tipo de diversão característica da região. Não adianta falar e dar conselhos para os nossos dirigentes esportivos, que basta um pouco de conversa, mínimo planejamento para fazerem um imenso serviço na área esportiva. Eu conclamo a todos para se encontrarem e deixarem de pensar em coisas grandiosas e inatingíveis no curto prazo e trabalharem com os pés no chão e aproveitarem tudo que está feito na cidade. Ora, basta ver o Ginásio Ficoda que é do Estado e que está parado há mais de dez anos. E a belíssima Escola Padrão, um verdadeiro centro esportiva impressionante, paralisado há muitos anos. Vamos agir!

 

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