É um jogo permanente. E ao mesmo tempo, as conquistas vêm quando elas têm que vir mesmo. E por aqui fico pensando, como fazer para as coisas acontecerem como a gente pensa e quer.
Será que tem jeito?
Ora, hoje se fala muito em algoritmo. Que nada mais é do que deixar as decisões nas mãos da estatística, dos dados acumulados e vem um aplicativo, muito especial, que seleciona os dados e lhe aponta o melhor caminho a seguir.
Em todos os sentidos.
Até mesmo para o acerto no casamento. Pelos dados colhidos. Do outro lado, está a intuição. Como é que um camarada que não sabe ler e nem escrever ou fazer as quatro operações, pode explicar, a sua riqueza e como administra um patrimônio invejável?
A intuição.
De algoritmo não sei nada. Decido conversando, decido lendo, decido pelo andar da carruagem, decido dividindo responsabilidades.
É assim. E faz tanto tempo que venho falando que Rondônia dobrará seu PIB (Produto Interno Bruto) em cinco anos. Que pode ser sete. Que pode ser dez. Mas, venho falando nos meus discursos. E o meu fundamento são dois: regularização fundiária (documentos de todos os sítios, chácaras, fazendas e terras para quem não tem) e uma indústria de fertilizantes em Porto Velho.
Os fertilizantes aqui aumentarão a produção de grãos, leite e carne. Aumentarão a produção de simplesmente tudo. As carretas de soja voltarão de Porto Velho carregadas, deixando fertilizantes em todas as cidades rondonienses. Duas coisas – documento e fertilizante. E o tempo. Mas, em quanto tempo? O meu tempo é de dez anos. Mas, será que precisaremos de dez anos para dobrar a riqueza?
E só virá esta riqueza se a lei da terra vier junto com a indústria de fertilizante. Se uma vier antes? Apenas, uma? E aí? Como fica a minha matriz? Há uma conspiração de astros, ou circunstância “algorítmica”, mas, vejo que as duas virão ao mesmo tempo. O que fez mover as duas coisas ao mesmo tempo? Quem foi? Como foi?
Presidente Michel sancionou a Lei da Terra na semana passada, 11 de julho. Lei abençoada. Basta agora documentar todo mundo, distribuir calcário e implantar a indústria de fertilizantes, para que o meu discurso não seja vão e nos rincões do nosso Estado prosperem e Rondônia ocupada por uma nova onda da boa energia.
Aqui, está a tese do Confúcio Moura. Quem viver, verá.
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