Quanto vale um amigo!

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gobira 

Neste domingo fui ver o Edson Gobira em sua fazenda, no município de Rio Crespo. Juntou seus oito filhos, noras, netos e inúmeros amigos para uma “surpresa”  pelos seus setenta anos de idade. Vocês nem imaginam como é bom estar no meio de gente conhecida. São amigos de longa data, antes mesmo de eu ter entrado para o mundo da política. Fui entrando na porteira e abraçando uma “velharada” pioneira, resistente à malária e todo jogo bruto que o desbravador experimentou. Levino Laia, Sandi Calixto, Cidão, Gobira, Geralda, Galego, Adelino e o “pau foi torando”. Veio a hora do retrato, juntamos todos e alguém no meio do povo gritou: – “vem Sandi, tirar a foto com os  dinossauros”. Entre meninos, jovens, adultos e a turma da terceira idade, rodopiou um universo de conversas e lembranças. Além de muitas  “gaitadas” dos tempos difíceis da colonização deste Estado. Tudo valeu a pena. E tudo foi necessário. Veio a hora de cantar os parabéns e de dizer algumas palavras. Gobira travado na emoção, só conseguiu dizer – muito obrigado. E nada mais. O que se pode e o que se precisa dizer além de um MUITO OBRIGADO? Seria tão econômico se tudo pudesse ser resumido a um MUITO OBRIGADO.  Feijoada no capricho, farofa com couve e outros componentes e arroz. Claro que não poderia faltar a abençoada laranja, para empurrar a feijoada pra baixo. Nunca me senti tão bem! Tão gente no meio de pessoas queridas, que nada mais queriam que um abraço e muito sorriso. Alice, minha esposa, que é avessa a sair de casa, neste ambiente ela se sentiu em casa também. Caro amigo Gobira, avance com seus passos lentos, com seus gestos de paz e sua fala que mais parece um eterno conselheiro – MUITA SAÚDE.

(Confúcio)