Ontem, assisti pela TV a criação de um gigantesco acordo comercial de livre comércio com vários países do mundo, tudo liderado pelo Presidente Obama. Um conjunto de países que se comprometem a quebrar barreiras comerciais, reduzir tarifas, facilitar negócios, vender e comprar num verdadeiro acerto de formação de um bloco dominador. E se encontraram todos aqueles países, que já estão abertos, e se propõe a abrirem ainda mais as suas fronteiras ao comércio. E que tem interesses em virar o jogo, sair de uma vida pra dentro, de um nacionalismo improdutivo, em alguns casos, de um discurso sem futuro e que não leva e nunca levou a lugar nenhum. 
É o caso do Brasil, que prefere viver amarrado a um atraso comercial, a uma relação sem sentido, que é o acordo do Mercosul. E que nada representa no mundo em estatística de comércio exterior importante. Fica nesta futrica de vizinhança, de ranço ideológico esquerdista, esquecendo que está metido numa crise econômica, do jeito que está, sem tempo para sair dela. Porque a armadura protecionista, idiota ainda persiste, salvaguardado por algum brado retumbante, de leão ferido, em discurso na ONU, mais prosopopéia do que essência prática de vontade de reformar o nosso país e prepará-lo ao mundo dos negócios livres, como verdadeira sétima economia mundial.
O Chile e agora o Peru, Colômbia e mais alguns aqui na América do Sul têm mostrado a cara e afoito atrevimento de romper fronteiras. A luta do seu povo para fazer o que a Espanha e Portugal fizeram na Idade Média e pouco depois dela, que foi o de buscar mercados no mundo inteiro. A procura dos caminhos das índias. Afoito, perigoso e extraordinário modelo e até agora, depois de tanto tempo, o Brasil não seguiu o ensinamento básico de Dom João VI de ao chegar a nosso país em 1808 e ter a coragem de abrir os portos às nações amigas. Era o livre comércio que ele declarava como Imperador. Abrir as portas do país como se abre as portas de uma loja. Como é que uma loja poderá fazer negócios com portas fechadas. O Brasil está com suas portas fechadas para o mundo. E assim não dá.
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