Eu fico olhando como é bonito falar em desenvolvimento sustentável. Dá para encher a boca: – SUSTENTÁVEL! Nestes encontros internacionais sobre política climática e desmatamento, sequestro de carbono e tudo mais, é bem bacana. Gente pra burro. Gente por dentro dos auditórios, gente andando por fora, gente querendo ouvir e não ouve. Gente batendo cabeça para, pelo menos ler alguma coisa do que está sendo dito.
Bem melhor é ler e ouvir tudo nos jornais e telejornais. Muito bonito! Na prática, enchem a boca para falar de Amazônia. Tudo papo furado! Só sabem acusar governos da América Latina e lá fora, queimam carvão, queimam diesel, gasolina e todo tipo de poluente. As chaminés cobrem céus com nuvens tóxicas. E são países ricos. Os ricos poluem muito. Os ricos dão de dedo na Amazônia. E enchem a boca para falarem de Amazônia. Na realidade, são uns trapaceiros.
Por ironia do destino, cadê o dinheiro dos fundos verdes, controlados por bancos, que não chegam a lugar nenhum, para combater a pobreza de índios, extrativistas e ribeirinhos, que eles falam tão bem. E na realidade, maioria esmagadora, vive na pobreza absoluta. E preserva rios e florestas.
Cadê o dinheiro de fundos verdes? Ou mesmo dos poluidores brasileiros, financiados por bancos oficiais, para Guajará-Mirim, Costa Marques, Itapuã do Oeste, Candeias do Jamari, Cujubim, Porto Velho. Nada! Absolutamente nada. O discurso por enquanto é curto e grosso. Quem preserva é pobre. Quem polui e já desmatou é rico. Que negócio é este? Um bando de mentiroso discursando mundo afora, só para encher linguiça. E meter em nossas cabeças, complexos de inferioridade.
Eu não acredito neles, pelo menos nos próximos 500 anos. O dinheiro destes fundos ficarão financiando consultorias pra eles mesmos. Ou aplicados no mercado financeiro, que dará melhor retorno. O dinheiro deles têm uma borracha amarrada nos seus pacotes, acena e quando você pensa que é verdade, o dinheiro é puxado de volta.
É uma sacanagem internacionalizada. Vamos fazer nossos arranjos por aqui mesmo. Dá melhor resultado.
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