O que é o Governo?
Para que você entenda bem entendido, O GOVERNO é a soma de todos os poderes existentes e mais a sociedade. Governo é tudo, ainda mais se ele for realmente democrático. Traduzindo em miúdos, o GOVERNO do Estado é a soma do Poder Legislativo (Assembleia), do Poder Judiciário, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público (promotores e funcionários), Poder Executivo (este que sou responsável por ele, no momento), Defensoria Pública e as autarquias, como DETRAN, DER, CAERD, CMR, PORTO,EMATER, INSTITUTO ABAITARÁ, AGERO, IPERON.
Quando um Estado está em dificuldade, por exemplo, com a Lei de Responsabilidade Fiscal (gasto com pessoal) não quer dizer que este gasto de pessoal seja apenas do Poder Executivo. O gasto é a soma de todos os salários dos poderes juntos e autarquias. Esta cesta de despesas com pessoal juntas é que fazem o Estado estar no limite, abaixo ou acima da LRF. No meu caso, procuro ajustar o Governo com dureza, cortando gastos de todo jeito. Agora, se outro poder ou autarquia, não fizer o mesmo, todo o conjunto fica comprometido. Por isto, esta disciplina deve ser de todos. O Poder Executivo tem todas as atribuições do mundo e mais esta. E a corda só estica do meu lado, ou o nó da forca no meu pescoço. Os poderes são independentes, autônomos e devem trabalhar em harmonia.
O Brasil está em crise. Diante disto, todo cuidado é pouco. E todo mundo, Governo e sociedade devem, agora, dar exemplo de austeridade, para que se possam, todos, cumprir com as suas obrigações. Muitas vezes são aprovadas leis de outras iniciativas que são inconvenientes dentro do princípio do ajuste fiscal. É o que chamamos de PAUTA BOMBA. O que nos resta é o veto, tanto da Presidente como dos Governadores. Este veto significa, não uma implicância, ou querendo me sobrepor aos demais poderes, apenas, não compactuando com aumento de gastos, o momento,que precisamos segurar a barra.
As autarquias têm as suas independências, mas, no fritar dos ovos, quando entram em apuro é o Estado que vai lá para cobrir rombos. Ou liquidá-las por falência absoluta. Desta forma, não posso soltar os freios das autarquias, com viagens, cursos, excursões, aumentos salariais, abonos, diárias, suprimentos de fundos, sem que eu possa avaliar primeiro. Não dá, de jeito nenhum para se ter estas liberdades quando o povo não aguenta mais pagar a conta de desmandos dos governos em geral, neste país. No fim da picada, quem paga a conta pelo certo e pelo errado é o povo. Ao comprar uma lata de sardinha, ou abastecer a moto, a fazer uma simples ligação no celular está pagando imposto.
Cada dia mais eu compreendo que o GOVERNO deve ser de bom relacionamento. Um conversar com outro. Entender a situação do todo Estadual. Porque o mais importante é o movimento da economia, do emprego, da renda das pessoas. A economia sendo forte e próspera o Governo se mantém em pé. Ela debilitada e em crise o GOVERNO tomba inteiro. É rédea curta.
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