EDUCAÇÃO: professor e suas carências (Capítulo dois)

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É o salário a maior carência do professor? A indisciplina na classe? A violência fora e dentro da escola? É o cansaço e falta de condições de trabalho? É o despreparo dos mais novos para o enfrentamento do aluno atual e em escolas “difíceis”? É o grande número de alunos na sala? A carência do professor pode ser qualquer um dos questionamentos feitos. A solução, em parte, seria a implantação no país do “MAIS PROFESSOR”, claro, quando o país puder. 
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Falar que a educação no Brasil é ruim e por a culpa no professor – não é justo. Eu culpo o sistema. Mas, como a expressão “sistema”  é vago e pode ser tudo. Termino não responsabilizando ninguém. Termina que a educação não vai bem, de um modo geral,  por causa de todos nós. Que também não é uma boa resposta. Envolve muita gente, no sistema, que não tem como contribuir.
 
A máquina para mover a boa educação para cima é o professor e a gestão. E cada escola é uma escola diferente. Há escolas sem queixas. Há escolas com problemas sanáveis. Outras com dificuldades maiores e exige intervenção rápida para socorrê-la. 
 
Tem o professor de alto desempenho. Tem o professor que não gosta de ser professor. Tem o professor que não sabe dar aula. Tem tudo isto. Cada escola deve ser classificada pela Secretaria de Educação. Uma a uma. Caso a caso. Para cada uma delas tem o remédio, a vacina ou a sua promoção. A SEDUC verá que cada uma tem um diagnóstico. E ação deve ser compartilhada e o que for decidido, deve ser protelações, agir. O medo de decidir custa caro. É seguir a teoria do vidro quebrado pra tudo e pronto. Quebrou o vidro da janela hoje, conserte-o hoje. 
 

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