Hoje, vou falar de saúde pública. Dengue e companhia limitada. O que já é um tormento, pode virar inferno. Deus nos livre deste mosquito. E de muitos outros. Cuidar da saúde de todos não é bolinho de amor-perfeito. É parada federal, estadual e municipal. E sua também, leitor querido (a).
1. O mesmo mosquito (Aedes aegypti) tem três espetos, um para a dengue, outro zika e outro para chikunguya. Até pode ter outros espetinhos que ainda não conhecemos.
2. As doenças transmissíveis agravam a crise brasileira. Já temos crises demais. A econômica, a política e a sanitária. Todas são igualdade graves. Elas promovem estragos irreparáveis e um bloqueio continental ao país.
3. De agora em diante, vamos aumentar a vigilância aos gastos com a saúde. Segurar a despesa. Só fazer e terminar obras que estão iniciadas. Nada de novidade. É segurar o que já conquistamos. Porque na saúde nunca se chega ao limite ideal.
4. Se cada município cuidar e bem cuidado dos seus HIPERTENSOS, DIABETICOS, REUMATISMOS, GRÁVIDAS e CRIANÇAS já está de bom tamanho. Este é o serviço barato. E ter na farmácia os remédios básicos. Nos municípios maiores os cuidados com a baixa e média complexidade. E não inventarem modas.
5. Tem município pequeno que pede Raios-X grande. Coitado! Pra quê primo? Por acaso você tem dinheiro para pagar um radiologista e quatro técnicos em raios-X? E pede aparelho de ultrassom. I my God! Será o Benedito? Cuide dos velhos e das crianças durma em paz com os anjos.
6. Zika não entrou em Rondônia. Mas, zika caminha. E vai andando mundo afora. O que manda é botar as barbas de molho. E trabalhar muito. Não deixar o Satanás do mosquito nascer. Mate o ovo e larva em casa. No quintal, no caco, no coco, no pneu, na garrafa. O cuida ou sofre. Parece que se fala e se alerta, entra num ouvido e sai no outro. Depois não me venha com choro e história de onça sem cachorro.
7. No Brasil é assim: tudo que melhora muito, piora muito. É o efeito sanfona. A minha tese é: – que para ficar para sempre, nada pode ser somente do governo. Precisa de conselhos fortes, de judiciário dentro, ministério público dentro, servidores ajudando a fiscalizar e segurar a barra. E precisa também de um componente privado no meio. Uma federação para cuidar da política.
8. Dengue, chikungunya e zika, e mais tricas e troikas, precisará de um comitê para coordenar no Estado. Na Agevisa ou Secretaria. Uma mídia forte. A visitação de moradias e terrenos baldios. A pregação nas missas e nos cultos. Se preciso for a participação das forças armadas. É guerra. Cuidar das grávidas uma por uma. Recomendo uso de repelentes. Zika ataca grávida, crianças, velhos, solteiros e casados. Em todo mundo tem estrago. Até o inocente que está dentro do útero.
9. Mudando de assunto, a curva do parto se inverteu. Antes o parto de fazia em casa com parteira. Eu nasci nas mãos de MÃE VELHA, a parteira da cidade. Fiz muito mais partos normais que cesareanas. O parto normal demora. A cesareana é rápida. E aí Maiorquin teremos que mexer nesta lógica em Rondônia. A cesareana deve ser excecao e não regra.
10. Jerônimo Santana tinha uma tese dele, como observador desde os tempos de jovem em Jataí em Goiás: “mulher tem que parir. E parir muito. Mulher que não pare ou só um, é muito nervosa. As que parem muitos são calmas. Parir tira a rema do corpo”.
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