DOMINGUEIRAS 14 (DEZ 2014)

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monalisa

 

(trechos de poesias minhas e de outros poetas rondonienses e uma homenagem a Goiânia, onde residi na minha juventude).

 

1.Eu quero saber tudo que acontece nas cores. Quero tingir a vida. Quero estas cores todas no meu psicológico. Quero pensar colorido nas minhas lembranças.(trecho de poema minha autoria)

 

  1. Cada coisa no seu tempo. E não há pensamento novo. Reforma agrária, os romanos já faziam. Pintura, engenharia, medicina – Leonardo Da Vinci fez com precisão. As Pirâmides do Egito, a arte da guerra, a irrigação das lavouras de grandes desafios de outros tempos. (uma reflexão sobre a história e civilizações)

 

  1. Em Goiânia me encontro com a minha outra vida. Já tive muitas. Tenho entendimento com a cidade e ela me escuta. Tem hora que me transformo nela. E me comporto como cidade. (Confucio poema)

 

  1. Estendeu a sua mão amiga. Em toda região. Com estradas e coisas mais. No mais longe rincão. O que nunca foi visto, por outros que prometem tanto. (Alirio J Andrade – Jaru)

 

  1. Sou o velho menino escorrendo no tobogã do Parque Mutirama (Goiânia)
    E assim estou agora aqui sentado no presente, revirando o passado, sendo tangido para o futuro pelos peões de Tonico Toqueiro. Vou aboiando até o Café Central para fechar negocio de bezerrada de apartação. (trecho de poema de minha autoria)

 

  1. Fiquei sabendo que Manelão é um prefeito diferente. Ele é de Primavera do Oeste. Eu mesmo ainda não o recebi. Sinto que ele é avesso a discurso e reunião. Não pede emenda para deputado. E nem convênio a Governo nenhum. Não vai à Brasília. Trabalha com o que tem. E faz o que pode ao alcance do recurso próprio. Uma coisa é correta – não aumenta o seu custeio. Porque fazer obra é fácil. Difícil é manter. Acho que ele tem razão.

 

 7.  Podemos chamar de floresta, o que dela resta? Podemos chamar de Amazônia, que nas tribos causa insônia? Podemos chamar de selva, o que transformaram em relva? É o retrato de Rondônia, que desmataram sem cerimônia. (Isabel Cristina Teixeira – Cacoal)

 

  1. Ao amigo Carlito, Distrito de Boa Esperança, Chupinguaia, cuide do seu coração generoso, porque você tem muito ainda por fazer. A sua simplicidade o engrandece. (grande amigo que tenho)

 

  1. O galo canta. Como canta o sino. Tinido batido do pica-pau. No pau. Agudos cantos de passarinhos. Rasgado de flauta. Um gemido. Os cardumes em ondas. O sol nascendo. E todos os bichos do Guaporé numa paz aparente. Mais ovos e filhos. Mais ninhos. É a regra que o sol desperta. A orquestra do rio e da floresta. O pão, quem disse que não? (trecho de poema de minha autoria – Rolim de Moura do Guaporé)

 10. Já disse antes. E quem me falou foi o Padre Magalhães: – A vida é um pau de sebo com uma nota falsa na ponta. (Padre Magalhães foi meu professor no ensino fundamental)

 

 

 

 

 

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