- Gostei da posse do Desembargador Sansão Saldanha, Presidência do Tribunal de Justiça de Rondônia, dia 11 deste mês, pelo rito, pelos discursos, pela bela plástica do ambiente, e vamos lá, alguns comentários.
- Dr. Rowilson, Presidente que entregou o cargo: – Encontros e Desencontros de Milton Nascimento – “A hora do encontro é também da despedida. Todo dia é vai-e-vem/A vida se repete na estação/ E assim chegar e partir são os dois lados da mesma viagem/O trem que chega é o mesmo trem da partida/ A hora do encontro é também da despedida”.
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“O poder é uma coroa esfogueante” Dr. Rowilson. (eu concordo , apenas, não havia lido ou ouvido esta frase. Achei-a o máximo, de tão esfogueante é ilusório e fugaz). E aí na foto, a alegria, a natural alegria de quem deixa o esfogueante poder.
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Dr Sansão – “o povo deseja a rapidez da resposta. Como uma notícia que roda o mundo em 30 segundos depois do fato. O povo quer a sentença em 30 segundos….E encontra o mortificante embaralho burocrático”.
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Dr. Sansão – “Rondônia é lugar predeterminado e a Terra Prometida… não queremos nossas florestas derrubadas e nem nossos rios poluídos…. exercer a magistratura é fazer uma viagem fascinante… uma sociedade sem leis é uma sociedade que vive nas trevas”.
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Cada doido com sua mania e fomos lá, um punhado de poetas e simpatizantes, Cacoal, dia 29 passado para ouvir viola caipira, pé-de-serra mesmo, de fazer chorar, de fazer sorrir, com Simões e artistas da cidade, curtir, espairecer, ver o outro lado da vida tão esquecida, a dos sonhos, ilusões, fantasias, crenças, utopias. Por falar em utopias, declamamos poesias.
- Os homens foram de Patativa do Assaré e autorias próprias (Matias, Augusto, João Correia, Márcio, Simões e as mulheres (poetisas) soltaram-se bem mais, do erótico ao apaixonado (Isabel, Jana e Regina).
- O Valdo (da Superintendência de Combate às drogas) está jogando pra fora tudo que a mente humana pode conceber para prevenir a drogas. Principalmente em nossa juventude. Fez bonito em Porto Velho e Ariquemes, nas ruas, nas praças, festas, shows, saúde, palestras. Não distingue e sem preconceito. ACOLHER de verdade. Os moradores das ruas chegam e sentem-se integrados.
- Mas, o Valdo só não dará conta de tamanha responsabilidade, que venha as Secretarias de Saúde, Justiça, Esporte e Cultura e muito mais ainda a Educação, para integrarem esta grandiosa política de fazer o bem e salvar a nossa juventude desta endemia de horror: as drogas.
- O Brasil deve brotar de novo, como as minas d’água, em cada lugar borbulhar idéias, brasis novos. O Brasil em cada lugar. E cada um reagir como pode, cada canto fazer o melhor. Os brasis bons das localidades serem diferentes deste Brasil que não queremos e nem aceitamos.
- Por fim, o coral do Tribunal de Justiça, mexeu com sentimento, fundo, com a música linda de Almir Sater: Tocando em Frente: “Ando devagar/ porque já tive pressa/ e levo esse sorriso/porque já chorei demais…… Hoje me sinto mais forte/mais feliz, quem sabe/só levo a certeza/de que muito pouco sei/ ou nada sei”.
- O Bicho homem! Quem se atreve a dizer que conhece o “bicho homem?” Nem ele mesmo, o “bicho homem” sabe o que é e pra que veio. Mas, ele vai. Vai se desencontrando por aí. Extinguindo-se acolá. Mas, vai assim mesmo… se achando.
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