O CBrC (Consórcio Brasil Central), foi criado há três anos. Distrito Federal, Maranhão, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins e Rondônia. A ideia original foi do Mangabeira Unger, para mostrar ao país a força do Brasil do interior. O Brasil forte e produtivo.
Foram dezenove fóruns realizados. As principais conquistas deste trabalho conjunto foram – regular o e-comerce; negociação das dívidas dos estados; repatriação de recursos do exterior e divisão com estados e municípios; regulamentação dos empréstimos vindos dos depósitos judiciais públicos e privados; compensação previdenciária; compras compartilhadas de medicamentos de alto custo; integração e cooperação entre os estados; maior articulação conjunta com o Congresso Nacional; as trocas de experiências para superação de governar na crise; criação do eixo integrador de segurança pública; Itaú Social em vários estados; tutoria e de agora em diante CBrC nos municípios.
O Consórcio Brasil Central tem um motivo novo, o de trabalhar um modelo novo e federativo dos seus governadores e assembleias legislativas, para enfrentamento das dificuldades crônicas de infra-estrutura nestes estados, que são altamente produtivos. E padecem de dificuldades com suas rodovias, hidrovias e a falta de ferrovias para alcançar maior competição internacional.
Tudo isto é novo. Tudo isto é diferente. E sempre falo, que o CBrC é uma nova forma de desobediência ao centralismo federativo. Porque Brasília, por ser a Capital da República é um ente caracterizado pela insensibilidade, centralismo e distância da realidade dos estados e municípios.
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