Eu não me chamo mais Confúcio. O meu nome agora é matemático. Algarismos arábicos: 152. Pode me chamar de 152 que entenderei muito bem. O meu número é o 152. Agora pode. Agora, pode pedir voto. E dizer de boca cheia, que sou candidato. Era isto que todos os “pré” queriam, e de quando em vez, nas reuniões, escapava falando de candidatura. E alguém, corrigia na hora, fale pré-candidato.
Estou saindo agora cedinho de casa, para iniciar meu primeiro ato político, lá no Distrito de Triunfo (Candeias), escolhi iniciar por ali, triunfo, me deu esta vontade, de ligar as duas coisas, Triunfo de Distrito, com TRIUNFO de triunfar, de conquista, de vitória. É coisa de “neura” mesmo, estes estalos que se batem dentro da gente e com aquele fervor de encanto, e se obedece. Depois de Triunfo passaremos por Candeia e Itapuã.
No mais, o descampado pela frente, nestes quarenta e cinco dias, estirão de estrada, como se vê nas grandes retas, longe, o caminho se estreitar até no limite da visão. E vamos seguir. E todos nós – vamos seguir, até que na última curva, encontrar o dia da eleição e aí nos abraçar com o dia 7 de outubro. Não escreva Confúcio, mas 152. É assim mesmo, eu me chamo 152, O dia 7 de outubro, não mente, o dia 7 é o fim do jogo. Ele com a sua verdade, ao anoitecer, ele vem com o placar na mão e eleva o placar e você enxergará a sua nota.
E pronto. 152.