Como está não pode ficar.
A não ser que renunciemos a dignidade humana. A cadeia no Brasil não inveja o holocausto de Hitler e nem os porões dos navios negreiros. Mas, vai ficando assim, para se cumprir a letra viva da lei. Ou cada um botando defeito no outro, procurando-se culpado, geralmente a ineficiência fica por conta do Estado. E vamos deixando assim mesmo, para ver como é que fica. Enquanto, a mesma lei não é cumprida nos seus objetivos finais.
Rondonia tem preso demais, bem acima da média nacional, e nada por aqui é diferente do resto do país, como se fosse tudo ligado a um sistema de vasos comunicantes e tudo se copia para o lado mais horroroso possível.
O Estado suportaria entre 1000 a 1500 presos condenados, os demais encaminhados para penas alternativas , ao trabalho remunerado em empresas, prefeituras e no próprio Estado. Uso sistemático da tornozeleira e o controle deles em seus roteiros. Porque tudo se pode justificar e mais ainda se tem por fazer, basta que se ouse e se crie modelos verdadeiros de se redimir de penas e culpas.
Como pode delegar ao Estado a imensa responsabilidade de construir e custear um sistema caro e ineficiente?
E tão maligno como as masmorras medievais e os claustros da Santa Inquisição?
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