Se lermos a história do homem, vamos ver que sempre houve crise, das mais diversas naturezas. Que já houve impérios e civilizações que se acabaram. Cidades que existiram e não existem mais.
Hoje, o que se vê é o que não se vê, são mais ciclos se iniciando com as mesmas mazelas de outros. Como se uma onda boa entrasse numa onda ruim e a ruim entrando na boa, de maneira que apenas mudam motivos, mas, as consequências são sempre as mesmas.
As três crises do momento são – a climática, econômica e a segurança. A novidade é a climática, que o homem é o grande causador pela queima do carvão, petróleo e gás natural. A continuar nesta velocidade esta poderá vir a ser a maior e a mais difícil de todas.
Toda crise gera oportunidade e perigo. E encarar as três crises ao mesmo tempo é tarefa complicada. Mas, esta é a nossa missão na história, senão seremos conhecidos no futuro, como a idade dos destruidores. A degradação econômica ou fantásticos modelos de crescimento, de maneira geral, gera degradação ambiental e que gera degradação social.
E neste entremeio de crises, tem tantas outras menores e também graves, que todos nós sabemos quais são e o homem, principalmente, a minoria endinheirada, não se atina a pelo menos reduzir – que é a fome. A crise econômica é gerada por bolhas e papéis, por jogadas de mestre, pela esperteza, de tal forma, que um fica rico da noite para o dia e enquanto outro enlouquece por perder tudo.
A grande lição – é o da reconstrução das atitudes, que é difícil, mas, que deve ser encarada de frente, por cada família, igreja, escola, comunidade local – só há este caminho, encarar a realidade para se poder manter a trilha da vida ou o contrato entre as gerações, de uma passar o bastão para o outro, nesta grande corrida olímpica da existência.
Deixe seu comentário