Como tenho dito aqui, noutros posts (artigos de Internet) sobre previdência social, que nada mais é do que uma poupança programada, garantia que na velhice, morte ou na doença venha, o poupador, receber “salário” e a familiares, a “pensão”, na fase em que mais precisa; e, que o modelo atual corre sério perigo, no Brasil, Rondônia e no mundo inteiro. Eu sei que os sindicatos não podem nem ouvir falar em mudança de regras nas aposentadorias. E quando se toca neste assunto é como se mexesse com uma vara numa caixa de maribondos.
A continuar como está, o modelo deve acabar por falência. Não sei quando, mas, terá dias contados se não houver mudanças matemáticas em vários fatores, como idade de aposentadoria, taxas de contribuições e deixar dentro da PREVIDÊNCIA, apenas, quem contribuiu ao longo da vida. Porque o rombo vai se acumulando e quando menos se esperar, o país quebra de vez. Mais ou menos como o que aconteceu com a Grécia.
Há vários modelos de previdência social no mundo: o que se chama SOLIDARIEDADE, CAPITALIZAÇÃO e outros.
SOLIDARIEDADE – é o chamado contrato de gerações. Os trabalhadores jovens e ativos financiam os idosos aposentados. É um modelo bonito e justo. Mas, quando reduz a natalidade, como o mundo todo está reduzindo ou acontecem crises econômicas e desempregos, o modelo se abala, porque o número de trabalhadores jovens e ativos diminuirá muito e não sendo suficiente para gerar riqueza para pagar as aposentadorias dos mais velhos.
CAPITALIZAÇÃO – o dinheiro arrecadado é colocado numa conta de longo prazo, numa seguradora ou banco, sendo remunerado ao longo da vida de trabalho. Cada um tem a sua conta que é administrada pelo Governo. Só tira daquela conta o que depositou ou contribuiu e pronto.
PREVIDÊNCIA PRIVADA – o cidadão, por si mesmo, faz o contrato e contribui para o seu futuro, escolhendo taxas mensais e prazos determinados.
FUNDO DE PENSÃO – Usado em empresas públicas e ou privadas. Quando tem milhares de servidores e ou trabalhadores, que ao longo de suas vidas, contribuem para um fundo próprio de suas categorias. O modelo quando bem administrado é seguro. Não é o caso, dos fundos brasileiros, como todos bem sabem o que aconteceu em nosso país, com os Correios, Petrobrás, e mais.
INVESTIMENTO PESSOAL – o cidadão não aplica em nenhum dos modelos anteriores, quando for da iniciativa privada e ao longo da vida adquire bens, que na velhice lhe garantirá o sustento.
MODELO FAMILIAR – é o que acontece na China, o filho cuida do pai. Ou parentes cuidam de seus parentes idosos. E pronto.
Hoje, por medida de segurança, o melhor modelo para trabalhadores de empresas ou servidores públicos é o de CAPITALIZAÇÃO. E quanto bem administrado é excelente. O Chile fez uma longa transição e chegou a este nível. É uma geração para que tudo aconteça e equilibre.
Previdência é coisa séria. Qualquer que seja o modelo há necessidade que o recurso do cidadão, que contribui, seja muito bem administrado e não tem como se aposentar quem nunca contribuiu.
Deixe seu comentário