Visitei as obras do novo presídio, na estrada da Penal, em Porto Velho, com capacidade para abrigar 603 presos. O trabalho está em ritmo acelerado – Fiquei satisfeito em ver que a empresa está construindo a obra dentro da programação estabelecida. 70% do projeto está concluído e a previsão é para que seja entregue em março do ano que vem. Investimentos na ordem de 17 milhões de reais. Recursos do governo federal e a contrapartida do Estado.
Em seguida, visitei a Fazenda Futuro. Ali implantamos há cinco anos um programa de ressocialização e humanização do sistema prisional. Estamos evoluindo. A ideia é garantir ao reeducando a oportunidade de aproveitar o espaço ocioso para desenvolver atividades agrícolas. Hoje cerca de setenta presos recebem orientação técnica sobre plantio e manejo, e ainda aprendem uma profissão. A Fazenda Futuro tem cerca de 400 hectares, 30% deles são utilizados na produção de frutíferas especialmente e tanques em preparação para piscicultura. O ritmo na fazenda é típico de uma propriedade rural. A diferença é que toda a mão de obra é formada por apenados, que cumprem sentença judicial. Os presos trabalham para ter uma renda e ao mesmo tempo recebem remissão da pena para cada dia trabalhado.
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