Reuni com a equipe de governo para as últimas recomendações do ano a respeito do controle fiscal. A contenção de gastos continua. Foi assim que conseguimos driblar parcialmente a crise e escapar da situação caótica que afeta a maioria dos estados brasileiros. A equipe deve estar atenta para a contabilidade. Se precisar gastar, que tem que buscar o melhor aproveitamento. Ainda temos muito o que fazer nos dois anos de governo que restam. E se tem secretário pensando que vai usar o dinheiro da repatriação pode esquecer. Vai para pagar contas.
O governo federal quer, como contrapartida, que cada um economize. Nós, governadores, fechamos o pacto. Recebemos ajuda, mas ajustamos o caixa. Vai exigir renúncia patriótica, mas vai funcionar. Em 2017 podemos ter PIB positivo de 1%. Diante do quadro recessivo e de resultados negativos, será bom para o país. Por aqui, utilizando o dinheiro com sabedoria, estaremos ainda melhores.
Entregamos, durante a tarde, o Presídio Milton Soares, que tem capacidade para 470 vagas, e já tem 250 delas ocupadas. Temos investido muito nesta área. Quando eu sair do governo podem comparar. Quem construiu mais presídios?
Neste, homenageamos ‘seu’ Milton, um agente penitenciário tão dedicado que chegou a utilizar o tempo de folga para cuidar das unidades. Era um devotado. A família dele compareceu para o ato de entrega. Pois bem. Presídio é coisa cara quando se fala em manter. Muito cara. Mas são necessários. Estamos trabalhando para trazer as APACs para fazer a gestão. A reincidência é menor, a satisfação é maior.