Uma terça-feira com muitos compromissos institucionais. Destaco aqui, a audiência com os auditores fiscais da Receita Federal. No encontro, eles pediram o apoio para interceder junto ao governo federal, para que a categoria reconquiste a autonomia administrativa perdida nos últimos anos. Segundo eles, a situação está insustentável e os profissionais devem paralisar as atividades no país nos próximos dias, mas manterão os serviços essenciais.
Produtividade do Cacau em Rondônia
Também recebi representantes da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). O superintendente do órgão em Rondônia, Cacildo Viana da Silva, estava acompanhado do senhor Olzeno Trevisan, chefe de pesquisas, e de Alberto Oliveira Quintans, chefe do Centro de Extensão. O grupo está entusiasmado com as possibilidades que o órgão pode fazer em Rondônia. Uma delas é a importação de hastes de ótima qualidade para serem enxertadas aqui. Tem nosso apoio. Precisamos melhorar a produtividade e neste caminho conseguiremos.
INDÍGENAS
Na reunião com os indígenas tratamos da preparação da etapa regional da Conferência Nacional de Políticas Indigenistas, que acontecerá no município de Porto Velho, em setembro. Estavam presentes os coordenadores da Funai de Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Cacoal e representantes das etnias Uru-eu-au-au, Cinta-Larga, Apurinã, Surui e Gavião. Na reunião estavam representantes de 54 etnias. Os indígenas também pediram apoio para recuperação das estradas que dão acesso as suas aldeias além de incentivo para a agricultura e a piscicultura.
SESDEC
O secretário Antônio Reis, o comandante da PM, coronel Nilton Kisner e o comandante do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Rodrigues Silvio Luiz Rodrigues têm pronto o planejamento para ações que vão de 2015 a 2018. Mostraram tudo. Obras em andamento, plano para conter a violência, atuar na na área de fronteira com a Bolívia, qualificar pessoal e resguardar nossos adolescentes. Mostraram como é feito o controle de viaturas. Tudo muito bem pensado. A população precisa de respostas e temos que oferecer isto. Vamos conseguir com ação integrada, como já está acontecendo. O déficit de pessoal, vamos suprir fazendo com que a tecnologia atue a nosso favor e potencialize o trabalho que cada servidor faz. Estamos fazendo e vamos fazer mais.
O secretário da Sejus, Marcos Rocha, o procurador Carlos Groti, que já foi do Centro de Apoio Operacional de Política Penitenciária e de Execução Penal, o juiz Daniel Lagos, promotores e diretores das unidades prisionais, apresentaram proposta de soluções para o sistema penitenciário. Os presídios brasileiros são uma usina de problemas. Mas, em alguns estados, os obstáculos estão sendo vencidos com criatividade e práticas que levam em conta o tratamento digno que deve ser dado aos apenados. E nós queremos trilhar por este caminho também. O importante é que os apenados sejam recuperados e não causem transtornos quando saírem do cárcere. Eles decidem, porque nestes modelos também há regras enérgicas para quem não aceita a recuperação. Temos a vantagem dos representantes do Judiciário serem nossos parceiros e nos ajudarem com seu trabalho e sugestões.