Tirei estes três dias para visitar os Estados vizinhos. Conversar com seus governadores. A gente está tão perto e tão longe ao mesmo tempo. Com certeza, temos os mesmos problemas. Por exemplo, a greve da SUFRAMA prejudica a todos nós. Mas, tem uma coisa mais grave, difícil de reunir governadores e conversar assuntos comuns. 
Tomei a iniciativa e fui atrás. Assuntos nossos, que não podem ser tratados em reuniões com todos os governadores. Os assuntos do Sudeste e Nordeste e Sul são bem diferentes dos nossos. 
O meu foco é a logística de transporte. De forma que o Amazonas tem grande interesse na Hidrovia do Madeira bem arrumada, para saída dos produtos do Parque Industrial de Manaus, mais barato e seguro. E indiretamente também, com a futura FERROVIA. O Acre da mesma forma. Ainda mais porque a ferrovia cortará o Acre inteiro até Assis Brasil na divisa com o Peru. E é meta que a ferrovia chegue aos portos do Pacífico.
Então, o assunto é sério demais para que fiquemos calados e parados. Esperando cair do céu a ferrovia, a dragagem do Rio Madeira, a sinalização do rio e a melhoria dos portos. Com a logística multimodal de transporte em nossos Estados, mais a energia farta de que dispomos, a gente pode ficar tranquilo, que atrás dela virá a indústria e o emprego. Tudo pode demorar, mas, se tivermos bem atentos, ajudando e colaborando, com certeza, a tendência é que as obras acontecerão mais rápido.
Hoje, Acre e Amazonas, governadores, Federação do Comércio do Amazonas (José Roberto Tadros, Dr. Philippe Daou e filho), foi um dia histórico pra mim. Fui ao foco da conversa, a multimodalidade de transporte, incluindo a BR 319 Rondônia ao Amazonas, ao SEBRAE de Rondônia, a produção de calcário para os estados vizinhos e comercialização do pirarucu e do pintado. Conversa boa que vai se esticando, uma coisa puxa a outra e tenho que me levantar senão o dia passa rapidamente. Valeu a pena.
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