A ração

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A ração

É preciso plantar mais milho no Estado. E soja também.

O calor de agosto, mete um desconforto enorme na pessoa, ontem, por aqui, deu em 38 graus Celsius, quando abre a janela e porta,  para o ar correr, piora tudo, vem da rua onda quente, que entra e sai, deixa um abafamento que piora as coisas. Se fecha janela e porta, piora ainda mais. Resseca o lábio, o nariz e a torcida é grande pela chuva.

E por falar em chuva, chego onde queria chegar, que é o milho e a soja. Os dois juntos são indispensáveis para fazer a ração para os animais e peixes. E a coisa tem piorado muito, os preços subiram, a ração também, e muita gente saindo do ramo de confinamento do boi, do criame de peixe, de frango e do porco. Tudo isto é ruim para a nossa economia. E ainda mais grave, que grande parte do milho consumido no Estado vem do Mato-Grosso, longe demais, frete caro e o produto chega fora de base para se comprar.

Plante milho para o nosso consumo.

Termina que não compensa comprar ração.A conta não fecha.  Fiquei sabendo que a Globoaves de Espigão do Oeste, está ameaçada de parar com a atividade, justamente, pelo preço elevado do milho. E muitos confinadores de boi, este ano, paralisaram as atividades. Vejo que só temos um caminho: – o de plantar mais milho e soja no Estado, para atender ao mercado externo e uma parte para o consumo interno. Pelo menos se ganha o frete, que já está de bom tamanho.

Eu posso dizer pra vocês, que ainda tenho milho estocado, do ano passado, comprado por 20 reais a saca. Enquanto hoje,  já perto de 40 reais. Dobrou o preço. E caiu o preço da arroba do boi. A matemática aqui não ficou exata.  Mas, por outro lado, eu fico aqui pensando, que escrevendo este post irei resolver a situação do milho e da soja e também o preço da ração.

Sei que não terei esta força toda, mas, indico aqui,  o caminho, para que os produtores rurais possam  trabalhar, para que Rondônia não sofra consequências e mais prejuízos que venham reduzir o seu impulso desenvolvimentista. Importante que todos falemos, a EMATER  em  todos os seus encontros, a Secretaria de Agricultura e demais órgãos estaduais e municipais. A palavra de ordem é: plante milho e soja.

Porque há uma correia de transmissão entre o campo e a cidade, um alimentando o outro, um injetando dinheiro no outro. E quando um deles decai, o outro também decai. A realidade é esta. E teremos que superar este momento, porque este calorão abafado,  há de passar e ventos frescos e brisas e mais esperanças. E claro, a chuva.

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