Aqui a expressão ‘pegada” tem o mesmo sentido do que é usado, hoje em dia, de ter a força no tamanho exato, nem muito e nem pouco, para fazer o homem e mulheres felizes. No caso ambiental é o de fazer o planeta inteiro ( homens e animais, terra, mar e rios) mais e muito feliz. E por onde começar a proteção do planeta? – pelo lugar onde você morar. Pela sua aldeia. (Minha aldeia é todo mundo/ todo mundo me pertence/ aqui me encontro e confundo/ com gente de todo mundo/ que a todo o mundo pertence – trecho do poema A minha aldeia de Antônio Gedeão).
Claro que não seguraremos a onda de devastação do nosso Estado com poesia. Nem alisando seus cabelos lindos. Nem com distribuição de panfletos em semáforos. Mas, com a mesma força que se ataca deve-se reagir. É a ação é reação. Porque um crime puxa outro crime. E vai se enfiando crime no rabo de crime. E tudo vai ficando “mesmo assim”, porque se multa e não se paga a multa, prende o caminhão de madeira ilegal e o criminoso fica como fiel depositário. Mexe e remexe nos baixios em busca de minério e não se repara o dano feito. E vai seguindo a marcha perversa do Estado fingidor.
Eu quero bater uma estaca neste exato ponto do universo. De o Estado de Rondônia e seus municípios e a sociedade de mãos unidas e levantadas na defesa do nosso planeta rondoniense, a nossa aldeia. Para por um ponto final, nesta declarada falta de amor à vida. Trabalhos escolares, IDARON ambiental e avançado, EMATER com extensão e preservação, SEDAM com moral e tecnologia para fiscalizar e licenciar. POLÍCIA AMBIENTAL para reprimir. PROCURADORES para cumprir a lei e cobrar multas.
A meu artigo vem da leitura do mundo atual, de tudo que estamos vendo hoje em dia, e dos exemplos que vemos na destruição dos rios e igarapés pelo desmatamento, do enriquecimento de aproveitadores, da falsa riqueza gerada no lombo de danos ambientais irreparáveis. Aqui, é a nossa aldeia, que ao mesmo tempo é todo mundo.
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