Sem parcerias sólidas o Brasil não irá pra frente. O Estado é caro, lerdo e infelizmente, ineficiente.
A primeira parceria que se deve fazer é dentro da organização. Do governo para dentro de si próprio, para que todos o conheçam por dentro, o seu próprio governo. Porque o governo não se conhece. Um faz e outro refaz. Um gasta e o outro gasta na mesma coisa noutro lugar. Um faz treinamento e não repassa para o outro. E dinheiro vai escorrendo pelos ralos.
A segunda fase é experimentação e inovação. Eu não nego. O Estado é pesado e caro. Roda em círculo. E não vê o mundo lá fora. O estado precisa se mover com mais liberdade e têm formas de fazer. A primeira coisa a destravar é a parceria para crescer.
Parceria com iniciativa privada, com as entidades religiosas, através de modelos legais criativos, com organizações sociais (OSS), em quase tudo, as Oscips (organizações da sociedade civil para interesse público, as parcerias público e privadas (PPP), as PPC (parcerias público e comunitárias), modelo acreano.
As concessões de serviços diversos, os compartilhamentos, o voluntariado e por aí vai. É o Estado bem mais perto da iniciativa privada, criando ações comuns de interesse de todos. E buscar neste admirável mundo de possibilidades criativas, leves, ágeis para servir melhor.
Tudo que falo aqui já acontece em Rondônia, sem despertar a ira de ninguém. Assim meio desapercebido, como OSS já tem em Guajará -Mirim do PRÓ-SAÚDE com a prefeitura. Irmãs Santa Marcelina na saúde e educação em Porto Velho – escola marcelo Cândia e seu hospital. Governo e Apaes, Pestalozi, governo emissoras de rádios e TV, administração direta em obras, maos de obra de presos, empresas com efetiva ação delas nos presídios (gestão compartilhada), ACUDA prestando servico de ressocialização extraordinária com
presidiários e familiares.
As Oscips já existem na prática em Rondônia, as duas que administram o banco do povo no Estado. Em ARIQUEMES contratei Oscips para me ajudar na gestão. E as belíssimas parcerias que existem na educação com as escolas família agrícolas. O que está faltando é destravar, no campo do entendimento comum dos poderes.
Eu quero fazer, o Estado precisa fazer, mas, não me basta a mim querer se tem forças que não querem que se abra mais, embora, com os exemplos citados acima, todas estas formas inteligentes já aconteçam naturalmente.
Creio que os Estados e municipios estão engessados neste modelo de federalismo burro, que num país continental não dá para ser amparado na sombra do guarda chuva constitucional único . Porque vejo são imensas possibilidades para se fazer melhor e mais rápido. Aí estão bem claros os maravilhosos resultados das Cooperativas de Crédito em Rondônia. E vou além com o modelo parceiro das AGROINDÚSTRIAS, que cresce cada vez mais.
Quem é mais competente para cuidar de idosos desvalidos que não sejam as igrejas e suas entidades? Se eles sabem fazer tão bem porque o Estado deve se meter a fazer aquilo que não sabe?
E os dependentes químicos? O que se tem de bom e exemplar no Brasil de atividades eficientes e comprovadas? Gatos pingados. Mas as entidades civis e religiosas sabem fazer, por missão e crença, amor, e fazem, porque não se juntar a elas, com apoio financeiro?
Em CACOAL a Maçonaria administra uma rica, bonita e admirável CASA DE APOIO para doentes e familiares acometidos de câncer, doenças do coração, pergunto-lhes:- o Estado faria igual?
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