Autarquias, fundações e outras

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Quando se cria uma entidade pública ou de economia mista no Brasil, a primeira coisa que se tem a fazer é rezar e fazer penitência. Porque quando se cria qualquer delas, tem-se a melhor das boas intenções.

Mas, com o tempo, os diretores nomeados, a politicagem rasteira, a falta de compromisso, a falta de efetiva fiscalização delas, empresa ou a fundação vai se decompondo passo-a-passo. Raríssimas são as exceções por estas bandas e país afora. Uma tristeza. 

 Pelos exemplos das “grandes”, como Petrobrás, Eletrobras e mais outras, até mesmo, os milionários fundos de pensão, de outros tempos,  se apresentaram decadentes, deficitários, inchados, pessimamente administrados, corrompidos, hoje, quebrados. 

Por aqui, poderia citar pra vocês, uma mão cheia de maus exemplos, mortas, enterradas. E as que ainda sobrevivem,  estão por aí, a duras penas. Os seus criadores penam por elas.

Eu rezei um “creio em Deus Pai  todo-poderoso”,  para criar a FAPERO (pesquisa), AGERO (agência reguladora), FUNPAR (fundação de cultura, para gerir teatro e museus). Mas, será? E o que será delas daqui a 10 anos? O que será das minhas criaturas? 

Que não tenham destinos da CAGERO (armazéns), LOTORO (loteria), IEF (florestas), ENARO (navegação), BERON (banco), CEPRORD (processamento de dados). E que a tempo e a hora, possamos salvar, por si ou concessões ao setor privado, as que ainda estão de portas abertas. Como a CAERD, IDARON, SOPH, FHEMERON, RONGÁS, CMR, IPERON, DER e DETRAN. Que tomem rumos novos da boa gestão, da transparência, dos controles rígidos, da eficiência e dos resultados práticos. 

Como se diz:- o Brasil é um país rico, muito rico, porque se não fosse já estaria liquidado, repartido, penhorado, porque aguentar  tanto prejuízo, tanto rombo e ainda estar de pé, é porque é muito forte. 

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